segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Crítica "A Menina no País das Maravilhas"

Não sabia bem o que esperar do filme "A menina no país das Maravilhas" (Phoebe in the Wonderland/ U.S.A., 2008), pois não havia visto nenhum trailer, nem lido a sinopse. Apenas assisti ao filme por recomendação da minha amiga, que era só eleogios para a Elle Fanning.



O começo do filme é lindo, com uma trilha sonora e uma fotografia maravilhosa, além dos flashes de imagens, que dão um gostinho do que virá pelo filme. A história é sobre uma garotinha, Phoebe, que quer protagonizar a peça "Alice no País das Maravilhas" na escola. Mas se você pensa que é um daqueles filminhos fofos infantis está enganado.

Até um pouco mais da metade do filme, fui prendida pela expectativa, e não vi o tempo passar. Os personagens eram bons e te levavam pra dentro da história. Bailee Madison, que interpreta a irmã de Phoebe, como sempre nos encanta com sua atuação doce e de personalidade. A professora de teatro faz o tipo estranho, mas que tem o carinho e atenção da personagem principal.

Desde o início, Phoebe já mostra ser uma garota diferente, mas nada tão fora do comum. Mas com o passar do longa, seus problemas vão se agravando.  E foi aí que para mim, o filme perdeu um pouco o dinamismo.

Fica naquela mesmice dos problemas dela, e é uma enrolação só. Sem contar que as cenas imaginárias, que só existem na cabeça de Phoebe e que até então eram bonitinhas e davam um certo charme à história, passam a ficar confusas e sem propósito algum.



Mas como sou uma pessoa esperançosa, ainda acreditava que no final tudo iria melhor. Tola esperança.

Descobrimos que Phoebe sofre de uma doença. Mas ao invés do filme servir para alertar pais e professores sobre isso, ou mostrar que é possível ter uma vida normal, é apenas mais uma cena, como se isso não interferisse muita coisa na história.

 Resumindo, o final me decepcionou. Acabou totalmente do nada, e eu fiquei com aquela sensação que detesto, de estar perdendo algum significado que só eu não entendi.

Em uma coisa minha amiga estava certa. A atuação da Elle Fanning é fabulosa, melhor que muitos atores adultos veteranos. Ela soube perfeitamente entrar no papel, e nos fazer emocionar com ela, mesmo que a história por si só não mereça tanto.

Se eu tivesse que dar uma nota para o filme, seria 6.