Para entender a crítica, sinopse de "O Reverso da Medalha": Kate Blackwell era milionária. E muito esperta. No mundo dos negócios, ninguém era capaz de passá-la para trás, e foi assim que conseguiu manter a solidez do império financeiro que herdou do pai - uma fortuna construída sobre a exploração e o comércio de diamantes na África do Sul. Mas o poder e a riqueza não eram os únicos elementos que faziam parte da história da família: a tragédia também acompanhara a trajetória de quase todos os seus membros, como um legado de maldição. Neste livro, Sidney Sheldon constrói uma saga emocionante, marcada pelo mesmo estilo que já cativou milhões de leitores em todo o mundo.
Atenção! Contêm Spoilers!
O prefácio é ótimo, faz você imaginar mil situações, então expectativas são criadas a partir disso. Logo no início, a trama me prendeu, e fiquei satisfeita com o rumo que a história estava tomando.
Tilly tentou escrever à moda de Sheldon, às vezes com êxito; mas a maioria das tentativas foi fálida. Algumas pontas da história ficaram sem explicação, e mesmo que o final tenha dado a entender que haverá mais uma continuação, minhas expectativas não foram superadas.
Pontos positivos: Lexi Templeton, a personagem principal, é uma mulher forte, muito parecida com sua bisavó Kate, personagem principal do primeiro livro. Faz com que fiquemos empolgados com sua história pessoal, e Tilly consegue manter um bom ritmo durante toda a narração para essa personagem, mesmo quando está em seus pontos baixos, sem ficar só em um melodrama.
Robbie, irmão de Lexi, é o artista da família dessa geração, assim como Tony, filho de Kate Blackwell, foi um dia. Mas felizmente teve um final feliz, diferente de Tony.
A Kruger-Brent, empresa fundada por Jamie McGregor no primeiro livro, perdeu um pouco do foco nesse livro, mas mostrou que ainda existe uma “maldição” nela, que faz com que todos (ou quase todos) queiram o seu poder.
Pontos negativos: A introdução do personagem de Gabe McGregor faz parecer que ele será um dos concorrentes na disputa pela presidência da Kruger-Brent, o que não acontece. Aliás, temos a impressão de que ele será um dos vilões, e se passa totalmente o contrário depois.
Max é um personagem que não entendi até agora. Afinal, ele sempre foi doente ou a mãe o envenenou com sua amargura? E o final dele, totalmente fora de ‘tempo’, digamos? Sinceramente, não gostei daquilo.
Bom, existe ainda uma enorme lista de pequenos erros que Tilly cometeu, mas nenhuma obra é perfeita, não é verdade?
Minha nota para “A Senhora do Jogo”: 8.0